segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Bicicletas Públicas aumentam a segurança de todos os ciclistas

Apesar de aparecer contra-intuitivo, quem pedala pela cidade sabe e percebe que onde há mais bicicletas circulando, há mais segurança. Esse fenômeno é conhecido como "segurança em números" e seu efeito já vem sido documentado mundo afora.



A questão da segurança é também relacionada com os programas de bicicletas públicas, especialmente nos Estados Unidos, onde a Reuters indica que em mais de 7 anos, em 36 cidades que possuem sistemas de bicicletas públicas, com aproximadamente 23 milhões de viagens, não houve nenhum caso de fatalidade reportada envolvendo o uso da bicicleta pública. Outros estudos indicam que nas cidades onde há esses sistemas em larga escala implantados há mais segurança maior para todos os ciclistas e não apenas aqueles usuários das bicicletas públicas.

Um estudo publicado no Jornal Americano de Saúde Pública (American Journal of Public Health), comparou cinco cidades com sistemas de bicicleta públicas com cinco cidades que não possuem. Nas cidades com bicicletas públicas, houve uma redução de 28% de todos os tipos de lesões ocorridas com ciclistas. Lesões na cabeça, sobretudo aquelas consideradas severas ou moderadas, tiveram uma redução ainda maior, e essas lesões na cabeça normalmente ocorrem quando há um veículo motorizado envolvido. Na contramão, as lesões gerais (ocorridas em situações diversas daquelas envolvendo o uso da bicicleta) nestas cidades aumentaram 2% no período do estudo.

Peter Jacobsen, que publicou o estudo inicial da "segurança em números", tem uma idéia do que pode estar acontecendo nestas cidades com bicicletas públicas. Em julho, em um post no StreetsBlog USA, Jacobsen discute que havendo um aumento de ciclistas, faz com que motoristas vejam mais as bicicletas nas ruas e se tornem mais cautelosos, além de verem a bicicleta como um benefício geral para todos os motoristas, pedestres e para a comunidade como um todo. Os motoristas já esperam ver bicicletas em seus trajetos, logo, as bicicletas se tornam mais perceptíveis e, com isso, acabam tornando-os mais atenciosos com os outros elementos da estrada, como pessoas e até mesmo animais.

Um programa de bicicleta pública pode diminuir o congestionamento motorizado, aumenta a saúde física e mental entre os ciclistas, provê um meio de transporte de baixo custo e alta eficiência.

Mais em: http://www.chapelhillnews.com/2014/12/02/4368617/katie-byerly-bike-share-will-increase.html (em inglês)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sorria! O Bike Rio está na Barra!

Depois de se consolidar na Zona Sul, ganhar o Centro e aportar na Zona Norte, finalmente o Bike Rio chega à Zona Oeste, começando, claro, pela Barra da Tijuca.


Pelo mapa abaixo já vemos algumas estações em operação e outras em fase de implantação.


Apesar de não mostrar neste mapa (a Barra é muito grande), há diversas outras estações em direção ao Pepê.

A expansão para a Barra já estava prevista no Edital de 2013, Atualmente o sistema já conta com mais de 150 estações instaladas em toda a Zona Sul (sim, agora toda, incluindo Laranjeiras, Cosme Velho, Catete e Glória, que tinham ficado de fora), o Centro (Castelo, Saúde, Zona Portuária, Cidade Nova, Lapa), Tijuca (Maracanã, Vila Isabel e Tijuca).

Apesar das estações ainda terem os mesmos tamanhos (12 ou 14 vagas), elas estão sendo distribuídas de forma mais inteligente, estão sendo várias posicionadas dentro de um raio de 1km e algumas com distância inferior a 50m de outra estação, o que garante segurança na utilização do serviço.

As bicicletas também já foram substituídas, todas já contam com câmbio Nexus. À medida que o serviço vai amadurecendo, nota-se uma pequena, mas naturalmente desejavel, melhoria tanto na qualidade quanto na distribuição da rede. 

Ainda faltam várias estações serem instaladas, especialmente o reforço na Zona Sul, onde há fortíssima demanda a ser satisfeita. Na opinião deste blogueiro, o reforço da Zona Sul e a consolidação do Centro e da Tijuca deveriam ser priorizadas antes da expansão para a Barra.

Digo isso, haja vista que, quem é conhecedor da cidade do Rio de Janeiro sabe que a Barra da Tijuca é relativamente isolada em relação à Zona Sul, temos o Tunel Zuzu Angel e o Elevado do Joá como acessos, e ambos atualmente são proibidos para os ciclistas (trata-se de um túnel de mais de 2,5km de extensão e uma via expressa com limite de velocidade de 80km/h).

Desta forma, ao criar a expansão da Barra, está se construindo uma nova célula do sistema fora do núcleo onde ele atualmente se concentra (Z. Sul, Centro e Tijuca).

Não é indesejado e nem errado que se crie o núcleo "Barra, Recreio, Jacarepaguá", muito pelo contrário, acredito que o sistema será muito bem vindo, quisto e utilizado pela população da Barra, mas por se tratar de um novo núcleo, haverá, naturalmente, toda uma nova logística para a manutenção e prestação do serviço naquele local, que é afastado e isolado do resto da Zona Sul.

Assim, torcemos, sempre, para que o sistema continue expandindo e dando certo, e que esse avanço para a Barra, mesmo antes da consolidação do núcleo primário (Zona Sul, Centro e Tijuca), traga mais benefícios do que problemas para o serviço.

terça-feira, 25 de março de 2014

Inauguradas 20 Estações do Bike Rio no Centro da Cidade.

As estações que anteriormente anunciei que estavam sendo instaladas foram então inauguradas no último domingo, 23 de março, em solenidade realizada às 10hs, em frente ao Museu de Artes do Rio (MAR), na Praça Mauá e contou com a presença do prefeito Eduardo Paes, do presidente da empresa Serttel, que gere o sistema, Angelo Leite, entre outras autoridades.


Estação MAR

Ao todo foram 20 estações inauguradas simultaneamente. Tanto a densidade (quantidade de estações por km²), quanto a forma (inauguração simultânea de 20 estações) são inéditos para os "padrões" até então definidos, conhecido por ter estações esparsas e ativação paulatina de estações.

Muito animador o critério da escolha dos locais das 20 primeiras estações, por respeitar o usuário ao oferecer estações próximas umas das outras, dentro de uma área extremamente densa.

Panorama das estações no Centro

Essas 20 novas estações vêm somar às 2 previamente existentes na Cinelândia e Praça XV, que ficavam a aproximadamente 1km de distância uma da outra, cada uma numa extremidade do Centro.

Abaixo a lista das estações e dos endereços.

Estação 119 – MAM – Avenida Infante Dom Henrique, no MAM, em frente a Passarela de Pedestres / Esquina com a Rua Jardel Jércolis;

Estação 120 – Maison de France – Canteiro Central da Avenida Presidente Antônio Carlos, oposto ao número 58 (Maison de France) / Esquina com a Avenida Franklin Roosevelt;

Estação 121 – Churchill – Avenida Churchill, oposto ao número 157 / Esquina com a Avenida Marechal Câmara;

Estação 122 – Fórum – Praça Rui Barbosa, no Beco da Música, em frente ao TJRJ / Esquina com a Rua Dom Manoel;

Estação 123 – Almirante Barroso – Avenida Almirante Barroso, oposto ao número 78 / Entre a Avenida Graça Aranha e a Rua México;

Estação 125 – Buraco do Lume - Praça Mário Lago, na Avenida Nilo Peçanha / Esquina com a Avenida Rio Branco;

Estação 126 – Menezes Cortes – Rua São José, em frente ao número 28 (Banco Itaú) / Esquina com a Rua do Carmo;

Estação 127 – Quitanda – Rua da Quitanda, oposto ao número 45 / Esquina com a Rua Sete de Setembro;

Estação 132 – MAR – Avenida Venezuela, na lateral do MAR / Esquina com a Rua Sacadura Cabral;

Estação 133 – Barão de Tefé – Avenida Barão de Tefé, em frente ao número 75 (Galpão da Cidadania) / Esquina com a Rua Coelho de Castro;

Estação 135 – Banco Central – Avenida Presidente Vargas, em frente 730 (Na Esplanada do Banco Central) / Oposto a Esquina com a Rua Teófilo Ottoni e a Rua da Conceição;

Estação 137 – Rosário – Rua do Rosário, lateral do Banco Itaú / Esquina com a Avenida Rio Branco;

Estação 141 – Praça Tiradentes – Praça Tiradentes, lateral da Banca de Jornal / Esquina com a Rua da Carioca;

Estação 142 – Largo da Carioca – Largo da Carioca, oposto ao acesso a Estação de Metro Carioca / Entre a Rua São José e a Avenida Almirante Barroso;

Estação 143 – Lavradio - Rua do Lavradio, em frente ao número 71 (Edifício Oi) / Esquina com a Rua do Senado;

Estação 145 – Sala Cecília Meireles – Rua Visconde de Maranguape, lateral do número 09 / Esquina com a Travessa do Mosqueira;

Estação 148 – Gomes Freire - Avenida Gomes Freire, lateral do Bar do Papai / Esquina com a Avenida Mem de Sá;

Estação 153 – Praça da República - Largo do Caco, oposto ao número 141 / Próximo à Entrada da Praça da República;

Estação 166 - Aeroporto Santos Dumont – Praça Senador Salgado Filho, oposto ao Departamento de Controle e Espaço Aéreo;

Estação 240 – Avenida Nilo Peçanha - Avenida Presidente Antônio Carlos, em frente ao Banco Itaú / Esquina com a Avenida Nilo Peçanha

Veja matéria da Veja Rio, com mais detalhes.

Essa é apenas a primeira etapa da expansão prevista no Edital. A expansão completa prevê a instalação de mais 200 estações, incluindo essas 20 instaladas agora no Centro, que ganhará mais 37 estações; 26 deverão ser instaladas na Tijuca, Vila Isabel, Maracanã e imediações; 60 na Barra e Recreio; e mais 57 para reforçar as que já existem na Zona Sul, além de atender os bairros da Gloria e do Catete, que não possuem estações.

Vamos aguardar as próximas etapas com muita ansiedade. O Centro é uma grande promessa, mas ainda está incompleto. Falta interligar a Central do Brasil, que é um dos maiores pontos de deslocamentos internos do Bairro, onde há potencial para milhares de usuários realizarem a chamada "última perna" do deslocamento, ou seja, comutação entre o Trem e o local final de destino, que antes era feito a pé, de ônibus ou metrô, podendo então ser feito facilmente de bicicleta pública.

Além disso, para que o sistema comporte as 2600 bicicletas prometidas é fundamental que o tamanho das estações seja redimensionado de acordo com a demanda de cada local instalado. Fazendo isso, teremos finalmente um sistema de bicicletas públicas de primeira categoria, para europeu e americano nenhum botar defeito! E com tecnologia, fabricação, instalação e operação 100% tupiniquins!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Bike Rio - Começam a ser instaladas estações no Centro

Começou pra valer a expansão do sistema Bike Rio, conforme já anunciado e prometido.

Primeiro serão 15 novas estações, e até o final do ano outras serão instaladas, especula-se que serão entre 25 e 30 estações somente para atender a região do Centro.

Instalação da Estação 126 - Menezes Cortes (Rua São José, 28) - Foto de 11/03/2014 às 19:15.

Lista das estações recém instaladas.

Mapa das estações, em laranja as recém instaladas.

Uma simples olhada no mapa já revela que as estações já começam a se aproximar dos padrões internacionais para instalação de bicicletas públicas (ITDP Brasil), ou seja, 8 estações por km² não mais distantes que 300m uma da outra, formando uma rede.

Ainda não está ideal, mas é um grande avanço em comparação com os método utilizado na primeira licitação, onde as estações eram muito espalhadas, esse erro parece agora estar sendo corrigido.

Essa expansão nos enche de ânimo e mostra que o sistema está indo pelo caminho certo, precisando apenas ajustar alguns detalhes para se consolidar entre aqueles mais eficientes do mundo. 

Um cuidado especial que a operadora deverá ter agora será quanto ao tamanho das estações, elas deverão se adequar à quantidade maior de bicicletas introduzidas no sistema e atender, assim, às novas demandas. Logo, deverão providenciar estações maiores nos locais mais procurados.

Vida Longa às Bicicletas Públicas!

Panorama da estação 126 - Menezes Cortes.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Folha de São Paulo questiona quantidade de bicicletas no Bike Rio

Hoje (20/02/2014), saiu na Folha uma reportagem de Paula Cesarino Costa, chamando atenção para um fato que eu já venho batendo na tecla aqui neste blog desde 2012, em relação à quantidade de bicicletas nos sistemas Samba, operados pela Serttel (Bike Rio, Bike Sampa, Bike Poa, Bike Santos, BikePE, Bike Salvador), especialmente o Bike Rio. Leia a matéria abaixo:

PAULA CESARINO COSTA
Laranjinhas
RIO DE JANEIRO - Eis que, em outubro de 2011, a cidade foi invadida por pontos laranjas que se moviam pelas ruas. Eram as bicicletas de aluguel, conhecidas de quem viaja pelo mundo, que começaram a rodar por calçadas e ciclovias.
Andar de bicicleta é um ótimo jeito de conhecer cidades bonitas como Paris, Londres e Rio de Janeiro. O Bike Rio é simples e barato. Basta um celular e um cartão de crédito à mão.
Mas um mistério ronda o sistema licitado pela prefeitura carioca e explorado pela empresa pernambucana Serttel, com patrocínio do banco Itaú (por isso a cor laranja...).
Em janeiro, por exemplo, um casal paulista e seus dois filhos passaram uma semana de férias no Rio. Diariamente tinham de passar por várias estações até conseguir retirar uma para cada um. Poderia ser em razão da lotação da cidade, em seu verão escaldante e sem chuva. Não parece.
Quem anda pelo Rio, a qualquer hora e em qualquer dia, em busca de laranjinhas vê poucas delas disponíveis nas estações. Por contrato, são 60 estações espalhadas em 14 bairros, com vaga para 600 bicicletas.
No ano passado, a parceria foi renovada por cinco anos, com ampliação de 200 novas estações, levando a uma oferta para 2.600 bicicletas.
Folha fez um levantamento, via aplicativo Bike Rio, de quantas bicicletas estavam disponíveis em quantas estações, durante sete diferentes dias e horários. Em nenhuma ocasião registrou-se mais de 50 estações em funcionamento e nunca se chegou a 200 bicicletas disponíveis para o uso. Por onde andariam tantas outras?
A prefeitura diz que se esforça para realizar a ampliação do sistema sem perdas na qualidade. Com a cidade envolta em obras viárias e congestionamentos, a bicicleta, mesmo que de forma lateral, passa a ser uma opção.
O sistema de aluguel de bicicletas está só começando. Como qualquer concessão pública, precisa ser fiscalizada para não acabar derrapando. <<

É divulgado e informado que o sistema opera com 60 estações e 600 bicicletas, um fato que, na prática, não se verifica. Na medida em que não há as 60 estações (várias foram removidas em razão das obras do metrô, 3 delas encontram-se no Parque Madureira, fora do eixo de operação do sistema, entre outras razões). Atualmente, a partir já deste ano de 2014, a situação se agravou, pois várias estações foram removidas para revitalização e reforma.

A questão que se impõe não é se as 600 bicicletas existem ou não. Elas de fato devem existir, porém, deve-se ter em mente que as próprias limitações impostas pelo Termo de Referência do Edital de licitação, que impede a ampliação das estações.

Logo, não há condições operacionais para que se introduza no sistema as prometidas 600 bicicletas de forma simultânea, sem que antes se faça uma readequação do tamanho das estações, aumentando das atuais 700 e poucas vagas, para pelo menos 1200 vagas, ampliando-se, assim, consideravelmente, as estações-tronco, ou seja, aquelas mais procuradas e movimentadas.

A Serttel deverá, no meu entender, fazer um esforço junto à Prefeitura do Rio, para conseguir a liberação da ampliação, sob pena de inviabilizar a introdução das futuras 2000 bicicletas prometidas para a próxima expansão.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Bicicletas Públicas no 3º Fórum Mundial da Bicicleta em Curitiba


Aconteceu nos entre os dias 13 e 16 de fevereiro, em Curitiba, o 3° Fórum Mundial da Bicicleta.
Foram 4 dias intensos, com mais de 100 atividades, muitas delas acontecendo de forma simultânea.

Muitas idéias, debates e principalmente, informação! Presença de diversas organizações de apoio à mobilidade por bicicleta do país, e também convidados internacionais ilustres como Chris Carlsson (idealizador da Massa Crítica de San Francisco em 1992), Mona Caron (San Francisco) e Elly Blue (Portland), entre muitos outros.

No cenário das bicicletas públicas, já no dia 13/02, às 15:30, aconteceu um painel composto por Clarisse Linke (Diretora do ITDP Brasil - Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, na sigla em inglês), Rodrigo Vitorio (Eu - Especialista em bicicletas públicas da associação Transporte Ativo) e Rafael Milani (sócio da bicicletaria.net).

O evento marcou o lançamento do Guia de Planejamento de Sistema de Bicicletas Compartilhadas, desenvolvido pelo ITDP, (baixe aqui a versão integral em PDF). Esse guia, muito bem elaborado e completo, é essencial para qualquer interessado em bicicletas públicas. Nele há valiosas informações quanto aos diversos tipos de sistemas, seus custos e principalmente, os estudos que são necessários para cada cidade que deseja ter um sistema deste tipo implantado.

Na minha apresentação, expus um breve panorama dos sistemas de bicicletas públicas no Brasil e no mundo, explicando conceitos, definições e algumas novidades.


A publicação do brilhante estudo do ITDP, que de forma técnica, com pesquisa de campo e análises dos mais diversos especialistas, vem corroborar muitos aspectos que eu já vinha abordando insistentemente nesse Blog desde sua criação em 2012, especialmente quanto à questão da densidade das estações, e da importância vital de se ter pelo menos 8 estações por km² não mais distantes de 300m, e que o tamanho de cada estação obedeça a demanda do local onde for instalada e em harmonia com a quantidade de bicicletas existente no sistema. Acho que essa é a  regra de ouro da implantação dos sistemas de bicicletas públicas.

Na platéia havia cicloativistas, empresários do ramo de bicicletas públicas, funcionários públicos, membros de prefeituras e jornalistas. 

Saí deste encontro com a sensação reforçada de que as bicicletas públicas vieram para ficar. Cada vez mais pessoas se interessam pelo assunto, mais empresas são criadas e novos empreendedores estão surgindo para pensar e desenvolver, espalhando, assim, esses sistemas para toda a parte.

Que venha o século XXI, marcando a Nova Era da Bicicleta, seja ela compartilhada, pública ou privada!